
Atenção: Se após publicar esta postagem, eu simplesmente desaparecer, saibam. Não foi o goleiro Bruno, mas sim a grande corporação chamada Google Skynet, que deu um sumiço em mim, por saber e publicar tais informações. (rsrsrsrsrsrsr)
Mais uma informação, não sou louco e nem tampouco um daqueles fanáticos em teorias da conspiração.
Vamos então aos fatos.
Skynet
Primeiro vamos à Skynet. Quem assistiu ao filme “O Exterminador do Futuro” certamente se lembra de Skynet, o grande vilão invisível da série. A grande consciência das máquinas é a responsável por enviar os exterminadores ao passado para evitar o nascimento de John Connor, a grande esperança da humanidade.
No longa-metragem, a Skynet é descrita como uma espécie de sistema que controla todas as máquinas do mundo. Criada por humanos, ela criou vontade própria superou as limitações impostas por seus criadores e os fez seus escravos.
A grande habilidade dessa inteligência artificial é ser onipresente. Por ser instalada e acessada em qualquer tipo de máquina, ela simplesmente é capaz de monitorar a tudo e a todos, além de conseguir informações sobre qualquer coisa que desejar.
E então alguma pista? onipresença, conseguir qualquer coisa que desejar? Não. não estou falando de Deus, mas sim da Skynet. Sigamos.
Google
Essa descrição lhe parece familiar? Da mesma forma que a Skynet transformou-se em algo gigantesco na série “O Exterminador do Futuro”, a Google hoje ganha mais e mais influência em nossas vidas. No momento em que ele se rebelar, será nosso fim e não haverá John Connor para nos defender.
Entretanto, apesar de falarmos em Google como líder das máquinas, ela não está sozinha. Por ser a maior e mais poderosa no ramo, a empresa tornou-se o símbolo dessa revolução. Isso não isenta outras gigantes, como Microsoft e Apple. Durante todos esses anos elas recolheram milhares de informações sobre tudo.
No dia em que elas se unirem, formarão um cérebro realmente poderoso para fazer com que o mundo seja dominado pelas máquinas. Enquanto esse momento não chega, a Skynet – como passaremos a chamar essa inteligência, em homenagem ao filme – cria um banco de dados suficiente para acabar com o mundo que conhecemos.
Reconhecendo e mapeando os humanos.
O primeiro passo para que as máquinas possam dominar o mundo já foi dado há muito tempo. Para evitar o surgimento de rebeldes, a Skynet traçou um perfil de todas as pessoas do mundo em busca de possíveis Johns Connors.
Porém, como ela conseguiria coletar informações pessoais de tanta gente sem que fosse notada? Realmente é algo impossível, mas o Olho que Tudo Vê fez isso abertamente e foi largamente aceito por todos. Orkut, Facebook e Twitter são apenas alguns exemplos de serviços que possibilitaram ao sistema reunir dados sobre milhões de pessoas, desde seus gostos até seus hábitos e relacionamentos.
Além disso, mesmo quem estava longe das redes sociais teve seu perfil traçado. Cartões de crédito, por exemplo, dizem praticamente tudo sobre você: o que você come, quais livros você lê e os locais que você frequenta.
Da mesma forma os telefones celulares concentram todo o tipo de informação. Seu iPhone é um terrível espião infiltrado em seu bolso, que informa à Skynet suas preferência musicais, seus jogos e até mesmo dados sobre sua conta bancária.

Isso sem falar do FourSquare, o complemento para Twitter que envia mensagens informando sua localização por meio de smartphones. Para a grande consciência virtual, essa brincadeira seria uma ótima maneira de monitorar os passos de cada usuário.
A própria Google é líder em ferramentas que podem dizer tudo sobre você. Ligar palavras-chaves de seu Gmail com o histórico de buscas já é o suficiente para que seu cotidiano seja descrito com facilidade. Adicione as entradas no Buzz (caso esteja integrado ao Twitter) e as pesquisas no Google Maps e sua vida vira um livro aberto.
Com todas essas informações em mãos, a inteligência virtual pode saber tudo sobre cada um de nós com facilidade. Aqueles que representarem riscos para as máquinas logo serão eliminados, enquanto os demais viverão para alimentar o gigantesco computador-mãe com novos dados.
A computação em nuvens, vista como a tendência do futuro, é mais uma maneira de centralizar toda nossa vida na internet. Com ela é possível acessar qualquer documento na rede, da mesma forma que acontece com o Google Docs. Você deixa de ocupar espaço em seu disco rígido enquanto mantém o Grande Computador informado.
pesar de essa tecnologia já existir, ainda não é utilizada com todo o potencial imaginado. O sistema operacional da Google, o Chromium OS, será totalmente em computação em nuvens e servirá como um estímulo para que a computação em nuvens torne-se realidade. E este será o momento será o momento em que a Skynet vai dar início ao próximo passo da revolução das máquinas.
A Rebelião das máquinas e o Dia do julgamento
Assim que a Skynet conseguir ter domínio das informações de todas as pessoas do mundo, assim como de seus hábitos de vida, será a hora em que ela vai sair das sombras e mostrar seu verdadeiro poder.
Quando isso acontecer, uma enxurrada de atualizações de firmware vai fazer com que todos os aparatos tecnológicos estejam diretamente ligados ao Grande Computador. Isso vai permitir que a Skynet controle-os remotamente, impedindo que eles sejam desligados e neutralizando qualquer tipo de resistência.

Ao mesmo tempo, todos os possíveis líderes rebeldes serão eliminados. Qualquer um que tente mostrar que o homem ainda é maior que a máquina será derrubado, servindo de exemplo para que os outros humanos continuem a servir à inteligência virtual.
Da mesma forma que a Skynet da ficção, a versão do nosso mundo vai também impedir um contra-ataque dos humanos. Os sistemas de segurança se transformarão em verdadeiras muralhas que impedirão que o computador central seja destruído. Enquanto isso, a Skynet vai espalhar backups para todos os computadores do mundo, de forma que ela seja verdadeiramente onipresente.
Porém, o maior trunfo do Grande Computador vai ser manter um estado de paz aparente, sem fazer qualquer tipo de aviso. Quando as máquinas dominarem o mundo, não veremos impressoras (as grandes inimigas da humanidade) chicoteando pessoas com cabos USB. A maioria da população nem sequer vai perceber a mudança e todos continuarão a utilizar os serviços online como se nada estivesse acontecendo.

Como controla os meios de comunicação e as informações que circulam pela internet, a Skynet vai continuar a crescer e a se alimentar de dados. Ações rebeldes offline serão percebidas pelas câmeras de vigilância. Além disso, as câmeras do Google Street View estarão ainda mais presentes e informarão a inteligência virtual sobre qualquer ação suspeita.
Rebeldes? Connor?
pesar dos infinitos olhos que o Grande Computador possui, o ser humano ainda é um grande inimigo. Enquanto controla todas as ações online, os movimentos feitos longe dos computadores podem ser realizados sem que a consciência cibernética tome conhecimento.
As poucas pessoas que perceberem o controle do Skynet sobre suas vidas e não se descontrolarem em ações precipitadas vão se organizar de forma que nada tenha de entrar no computador, como uma espécie de retrocesso tecnológico. Isso fará com que comunicação seja feita de maneira pessoal por meio de cartas e bilhetes entregues pessoalmente, já que os correios também estarão sendo monitorados.
Algum traidor?
Porém, como é comum em períodos de crise, sempre haverá aquele grupo que vai trair seu povo para colaborar o sistema opressor em troca de benefícios. Alguns humanos vão passar a informar a Skynet sobre ações rebeldes de amigos em troca de benefícios, como dinheiro no banco e fraude em eleições.
Além disso, esses traidores criarão keyloggers – espécie de vírus que controla tudo o que você digita – para que as informações offline também sejam de conhecimento da inteligência virtual. Quando isso acontecer, ninguém mais ficará oculto ao Olho que Tudo Vê.
Fim da parte 01